sábado, 23 de junho de 2007

Surplus dita ritmo de urbanização

A mesma velocidade que o documentário Surplus conta a solidificação do consumismo é a mesma do processo de urbanização dentro de muitas metrópoles.
Para ambientar o expectador, o vídeo revela com muita rapidez de imagens e repetições de falas o que acontece na vida moderna. A rapidez das relações sociais, a rapidez da linha de produção nas fábricas, o processo de acumulação do lixo e, com certeza, não podemos deixar de lado a rapidez voraz do crescimento urbano das cidades.
É esse processo que deixa muitas interrogações na cabeça de grupos que se envolvem com projetos ecológicos. Será que a urbanização vai chegar até as florestas até então preservadas? Essa é uma pergunta recorrente.
Mesmo com determinações de preservação ambiental que evitam a chegada da urbanização até a área ecológica, "a cidade não pára, a cidade só cresce", como já disse Chico Science. Portanto resta a preocupação e a dúvida se os prédios, casas e carros chegam ou não às regiões preservadas ecologicamente.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ecolog Brasil indica

O Ecolog Brasil preparou uma seleção especial de sites sobre o meio ambiente para você se aprofundar no tema e se manter atualizado em relação aos mais recentes debates que têm sido travados dentro da militância "verde". Dividimos a lista em dois grandes eixos: instituições ambientais e informativos on-line.

Instituições ambientais
http://www.conservation.org.br/
http://www.ctazm.org.br/
http://www.fbds.org.br/
http://www.florestaviva.org.br/
http://www.fva.org.br/
http://www.iesb.org.br/
http://www.imaflora.org/
http://www.imazon.org.br/
http://www.ipam.org.br/
http://www.oela.org.br/
http://www.pesacre.org.br/
http://www.profauna.com.br/
http://www.quilombo.org.br/
http://www.rbma.org.br/
http://www.rede-mg.org.br/
http://www.sosmatatlantica.org.br/
http://www.trabalhoindigenista.org.br/
http://www.vitaecivilis.org.br/
http://www.socioambiental.org.br/
http://www.wwf.org.br/
www.greenpeace.org/brasil/
http://www.tnc.org.br/
http://www.mma.gov.br/
http://www.ipe.org.br/
http://www.ibama.gov.br/
http://www.fflorestal.sp.gov.br/
http://www.aspta.org.br/

Informativos on-line
http://www.ambientebrasil.com.br/
http://www.aguaonline.com.br/
http://www.amazonia.org.br/
http://www.bioclimatico.com.br/
http://www.biodiv.org/
http://www.ecoagencia.com.br/
http://www.ecopop.com.br/
http://www.ecopress.com.br/
http://www.ecoterrrabrasil.com.br/
http://www.envolverde.com.br/
http://www.estacaovida.org.br/
http://www.nature.com/
http://www.oeco.com.br/
http://www.planetark.com/

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Há uma esperança

Passamos pelo dia mundial do meio-ambiente, 5 de junho, e a nossa grande metrópole paulistana não organizou nenhum evento de conscientização ao meio-ambiente ou, pelo menos, alguma movimentação capaz de causar ruídos pela cidade. Nada de concreto foi feito. O dia continuou segundo os conformes urbanos: muita fumaça, trânsito e poluição.

Seria bastante triste se pensássemos somente pelo lado negativo - se bem que a afirmação acima é bastante pessimista, mas dentro de São Paulo existe sim uma esperança e ela fica bem no finalzinho da cidade, no extremo sul, distrito de Engenheiro de Marsilac.

Essa região é a única dentro da cidade de São Paulo que conseguiu preservar boa parte da Mata Atlântica. Se algumas árvores foram cortadas, outras foram plantadas, e assim vai. São mais de 250 quilômetros quadrados de área verde, tribos indígenas que ainda conseguem manter sua cultura primitiva dentro da capital urbanóide paulista, comunidades que sustentam comportamentos rurais e interioranos, enfim. Um prato cheio de curiosidades para quem está acostumado às regras urbanas de São Paulo.

Outro ponto interessante e serve também como dica é o forte potencial turístico da região. A Área de Preservação do Capivari Monos, como ela é chamada, ostenta de muitas trilhas e mais de 30 cachoeiras, inclusive a maior do município: a cachoeira do Capivari com 60 metros de altura.

Enfim... Para quem tá de saco cheio da rotina esmagadora de São Paulo, vale a pena juntar os amigos e familiares para se divertirem na APA Capivari Monos. O contato é a Aecotur no telefone 5971.04.00. Quem vir a região, com certeza não acreditará que está em São Paulo.

terça-feira, 19 de junho de 2007

V Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação



De 17 a 21 de junho, acontece o V Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, organizado pela fundação O Boticário de Proteção à Natureza, em Foz do Iguaçu. Criado em 1997, este é um dos mais importantes eventos sobre conservação da América Latina, e une em mesas de debates pesquisadores, especialistas e gestores de áreas protegidas.




Maiores informaçãoes no site:

Dicas de como você pode ajudar o meio ambiente


Dicas tirada do site: www.wwf.org.br


Ao comprar



Carne:



Pergunte ao seu açogueiro ou ao supermercado que freqüenta de onde vem a carne que você compra. Cerca de 70% das áreas desmatadas são para abertura de novas pastagens. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa.



Madeira:



Procure sempre o selo FSC. O selo é a garantia de que a madeira foi retirada corretamente. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa. Quanto mais incentivamos o manejo sustentável, menores serão os incentivos para desmatar completamente determinadas áreas.



Transporte



Prefira o transporte público. Além de ser menos poluente, você evitará parte do estresse do dia-a-dia;
Use bicicleta ou caminhe sempre que possível. É saudável e você estará estará contribuindo para um planeta mais limpo;
Se não houver ciclovias, fale com seus representantes políticos para que as construam; Para viagens curtas a trabalho ou de turismo, prefira o ônibus.



Carro



Faça sempre uma revisão do seu carro. Além de evitar possíveis dores de cabeça, um carro que funciona corretamente consome menos combustível e menos gases causadores do efeito estufa;
Calibre bem os pneus do seu carro. Os pneus bem calibrados evitam um consumo excessivo de gasolina e dão mais segurança;
Ao comprar, dê preferência aos veículos flex e que sejam mais econômicosômicos;
Se puder, abasteça com álcool e não com gasolina.



Em casa



Procure sempre comprar aparelhos eficientes em consumo de eletricidade;
Desligue as luzes dos ambientes não utilizados;
Retire das tomadas os aparelhos em stand-by (os que ficam com as luzinhas vermelhas acesas);
Instale painéis solares para aquecer a água. A longo prazo, você poupará energia e dinheiro;
Substitua as lâmpadas principais da casa por lâmpadas fluorescentes compactas, consomem 75% a menos que as convencionais;
Desligue o chuveiro quando estiver se ensaboando.



No trabalho



Verifique se as luzes estão desligadas ao sair;
Seja ativo: forme uma comissão para verificar como a empresa pode gastar menos energia;
Mantenha os aparelhos de ar condicionado a 25o C;
Verifique se os aparelhos de ar condicionado estão na sombra. Eles consomem 5% menos se não estiverem no sol.



Se cada um de nós fizer a sua parte e divulgar essas dicas, pode ser que consigamos reverter o assustador quadro em que o nosso planeta se encontra hoje.

Ursos pandas precisam de filmes pornôs para se acasalarem


Ameaçados de extinção pela grande dificuldade de acasalamento em cativeiro, os pandas estão passando por um momento de "baby boom", graças a um recurso exclusivo: combinação de dietas e filmes pornôs, isso mesmo, filmes pornôs de pandas se acasalando. Esse recurso conseguem estimular os ursos a acasalarem através de mecanismos de repetição de comportamento.
Em 2006, 31 pequenos pandas nasceram em cativeiro na China, dos quais 28 sobreviveram, já em 2005 foram 12 nascimentos. E em 2000, apenas nove.
De acordo com Zhang Zhihe, diretora do Centro de Pequisas de Reprodução de Pandas Gigantes de Chengdu, no início os pesquisadores achavam que apenas colocando o casal de pandas juntos fosse suficiente para estimular o desejo animal. Mas os animais em cativeiro demonstravam o que os cientistas chama de "falta de socialização apropriada", quando o macho e a fêmea se encontravam para reproduzir, eles simplesmente se assustavam e acabavam brigando.
A criação de um vídeo pornô com cenas e sons dos pandas fazendo sexo, se mostrou eficiente para acender o desejo dos pandas em cativeiro.

domingo, 17 de junho de 2007

A ecologia atinge a esfera política


O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, assiste a um filme sobre a questão ambiental enquanto anda num carrossel em Nairóbi (Fevereiro 2007)

Ecologia e publicidade






Ecologia, mercado, e os novos terroristas sociais


Yes, life is going to be a beach in the future... Global Warming never looked so hot” (slogan da campanha “Global Warming Ready” da marca de roupas “Diesel”)

Os desafios ecológicos, entre eles o aquecimento global, atestado pelos mais recentes relatórios do IPCC, finalmente atingiram a esfera política, e obrigaram líderes das mais diferentes tonalidades ideológicas a se manifestarem sobre o problema. O mercado e a publicidade também aderiram à onda “ambiental” para vender as respectivas mercadorias. À primeira vista, é um típico case de sucesso. As mesmas campanhas que tingiram de verde as empresas de “responsabilidade social”, que lutam por um “desenvolvimento sustentável”, unificaram universos tão díspares como a Vale do Rio Doce, a Aracruz Celulose, e até a “Coca-Cola Company”.
No entanto, nenhuma campanha chama tanto a atenção como a recente estratégia de marketing "Global Warming Ready" (pronto(a) para o aquecimento global), lançada pela famosa marca de roupas Diesel. Inteiramente em inglês, as imagens utilizadas nos anúncios falam por conta própria.
Numa delas, um rapaz de camisa aberta lambuza com filtro solar a garota em vias de trepar num coqueiro. No fundo, à esquerda, o mar bate no topo do que seria o monte Rushmore, nos EUA. A face esculpida em pedra, com água pelo nariz, mostra Abraham Lincoln. Não aparecem na imagem as outras três do monumento em Dakota do Sul: George Washington, Thomas Jefferson e Theodore Roosevelt. O quarteto de presidentes só se mostra por inteiro noutro quadro, em que um modelo sarado lê um livro com geleiras na capa, deitado na areia da mesma praia. A mesma alusão à elevação do nível dos mares como resultado do aquecimento global surge em outra tela, que apresenta arranha-céus de Nova York com água na cintura. Nesse álbum eclético ainda há espaço para araras no lugar dos pombos da praça São Marcos em Veneza, vegetação equatorial ao lado da torre Eiffel e gente de biquíni na Antártida ao lado de pingüins.
A investida da campanha também espalhou vídeos no site You Tube. Em um deles, a Diesel revela um olhar “cool” (“bacana” ou "fresco”) sobre o problema. ““Hold on…! Global Warming… Cannot Stop Our Lives”, diz a locução. Em seguida, seqüências apresentam algumas das imagens expostas acima. Tudo ao som de uma música eletrônica de cunho motivacional.
É característica endógena da publicidade não ter compromisso com a realidade e com a verossimilhança. É preciso ressaltar, diga-se de passagem, que não faz o menor sentido exigir que se instaure este tipo de ligação imediata. O conjunto de signos publicitários opera em outro plano. O que impressiona, no entanto, são os artíficies banalizantes escolhidos ao retratar uma questão de sobrevivência, situação esta causada por uma séria de empresas que operaram por décadas numa lógica incompatível para o próprio modo de produção capitalista. É o mesmo modelo que a Diesel representa.
Há, porém, uma diferença crucial. Agora, o clássico chauvinismo americano atravessa o filtro publicitário revestido de um alarmismo “soft”, “cool”, e se torna “hype”. Estas campanhas ecológicas compõem uma flagrante impostura verde. Não seria espanto nenhum se a Diesel desenvolvesse, em alguma parte do mundo, um articulado replantio de árvores ou patrocinasse uma ONG com atuação destacada na causa ambiental. Haveria, sem dúvida, aqueles que aplaudiriam efusivamente a “antenada” estratégia de marketing da empresa e a “mudança de mentalidade” que, pasmem, atinge até os homens de terno e gravata mais renitentes. Fazer o quê? Recusar o dinheiro?
O principal mérito nas mensagens trazidas pelos “eco-publicitários” é a tradução desnuda de todo o hedonismo individualista tipicamente norte-americano, postura esta que contribuiu num processo histórico para levar o planeta à atual emergência ambiental contemporânea.
Resta ainda uma última pergunta: o que diria o filósofo Gilles Deleuze (1925-1995) ao se deparar com anúncios como estes? É dele a caracterização certeira do marketing como "a raça impudente de nossos senhores". Ou, num possível paralelo pós-moderno, o “eco-publicitário” teria se tornado uma espécie de “terrorista social” do novo século? Numa época recheada por fundamentalismos, onde se é impelido a escolher entre “nós” ou o “Outro”, “democracia” ou “intolerância”, parece mais fácil agradecer à “conscientização” dos empresários “do bem” ao invés de lutar por políticas públicas que revertam à barbárie ecológica protagonizada pelos nossos “impudentes senhores”.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Protocolo de Kyoto contraria a Agenda 21




O Rio de Janeiro foi, em 1992, a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, reunião que ficou popularmente conhecida como Rio 92.
O objetivo do encontro foi aliar o crescimento econômico a um modelo de desenvolvimento sustentável. Participaram da conferência 175 países, que firmaram um documento chamado Agenda 21, aprovado pela esmagadora maioria (168 países).
Este documento está dividido em quatro seções principais. Os principais assuntos abordados são as políticas internacionais que poderiam promover um desenvolvimento econômico sustentável, compatível com a preservação ecológica; e a administração responsável dos recursos e insumos necessários para a produção econômica.
As ONG´s desempenham um papel fundamental de fiscalização para o cumprimento da Agenda firmada na Rio 92.
Em 1997, na cidade de Nova Iorque, realizou-se uma assembléia a fim de avaliar os 5 primeiros anos da Agenda 21. Neste encontro, os países reiteraram o compromisso firmado na conferência anterior.
Diferentemente da Agenda 21, o Protocolo de Kyoto não obteve o mesmo sucesso. Este documento visa a reduzir a emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa. Entretanto, países como Estados Unidos e China, grandes poluidores do meio ambiente, não aceitaram as metas estipuladas.
Portanto, o compromisso firmado no Rio de Janeiro e a dificuldade de aprovação do protocolo de Kyoto, impedem que o desenvolvimento sustentável seja cumprido à risca.

Será o fim dos ursinhos pandas?



Para quem não sabe, o bonitinho ursinho panda, nativo da China é uma das espécies ameaçadas de extinção. Atualmente existem apenas 1.000 pandas nas províncias da China Ocidental, vivendo em cativeiro ou em reservas florestais. A lenta reprodução do bambu (sua alimentação), as devastações das florestas asiáticas, as mudanças climáticas, o excesso de burocracia e a caça voraz estão contribuindo para a extinção do animal.















Floresta Atlântica em SP - Adriano Gambarini

Mundo já soma 25 milhões de deslocados pelo clima

Refugiados do clima. O termo ainda é provisório, mas a classificação ganha notoriedade à medida que pesquisadores alertam para a irreversível mudança climática e as primeiras estatísticas sobre os deslocados começam a surgir.
A Cruz Vermelha Internacional calcula que já existem 25 milhões de pessoas deslocadas por razões ambientais - número que pode superar o de refugiados de guerra no mundo. A ONU calcula que dentro de cinco anos serão 50 milhões.
No continente americano, o fluxo migratório será significativo na zona central, explica Raymond Schmitt, cientista do Instituto Oceanográfico Woods Hole, nos Estados Unidos.
Com um estudo voltado para o derretimento das geleiras do Ártico, Schmitt descreve o que já está acontecendo devido ao aumento da temperatura global:
A esteira transportadora do Atlântico, que leva água fria das geleiras do Ártico para o Sul pelo fundo do mar, ganharia volume, esfriaria águas costeiras e grandes secas afetariam regiões agrícolas essenciais.
O cientista explica que a tendência é que os brasileiros do Norte migrem para o Sul e os americanos mais para o Norte do país. O fluxo internacional vai levar tempo, sublinha Schmitt, "porque as pessoas sempre tentam dar um jeito":
Nas regiões mais secas dos EUA, por exemplo, já se está retirando água das camadas mais fundas da terra. Os poços estão se aprofundando. Em contrapartida, não há políticas públicas de prevenção de um desastre maior. Hoje existe muita gente em Los Angeles, se fôssemos mais precavidos o país não estaria crescendo sobre uma área tão seca.
O Pentágono divulgou em 2004 um relatório que já alertava para o principal desafio de Washington: conter a onda de refugiados ambientais vindos do México, América do Sul e Caribe, que procurarão, desesperados, melhores condições de vida no vizinho do Norte. A recomendação foi fortificar as fronteiras.
Previsões exageradamente dramáticas de migração em massa serve principalmente para agravar a xenofobia - lembra Stephen Castles, do Instituto de Migração Internacional de Oxford.
O termo refugiado do clima foi inaugurado pelos EUA frente a esta perspectiva, lembra José Marengo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais:
Mas a classificação é pejorativa. Os países do Norte, em geral, têm mais condições de se adaptar às mudanças do que os do Sul.

Geoinformações amazônicas

O ImazonGeo é o novo serviço lançado pelo Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, que reúne informações sobre a situação, dinâmica e pressão sobre as florestas e áreas protegidas da região
No site, as geoinformações são organizadas em mapas interativos, gráficos e relatórios. A seção Queimadas inclui dados de focos de calor de diversas fontes, como os satélites Modis, Noaa e Goes, e resultados de análises por município, área protegida e assentamento rural.
Em Desmatamento, são apresentadas informações sobre o desmatamento na Amazônia a partir de dados obtidos pelos projetos Prodes e Deter, do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais.
A seção SAD - Sistema de Alerta de Desmatamento dá acesso aos boletins eletrônicos mensais de desmatamento obtidos por meio do sistema, além da base de dados usada para gerar as estatísticas.
Em Banco de Dados, o usuário pode acessar a base disponível no site, para consultas, visualização e customização de mapas. No ImazonGeo, os visitantes podem montar mapas particulares, a partir da combinação dos dados disponíveis.
O site oferece ainda mapas sobre o setor florestal, vegetação, pólos madeireiros, eixos de transporte madeireiro, planos de manejo, áreas de certificação florestal e unidades de conservação.
O Imazon é uma instituição de pesquisa sem fins lucrativos, cuja missão é promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia por meio de estudos, apoio à formulação de políticas públicas, disseminação ampla de informações e formação profissional. O instituto foi fundado em 1990 e sua sede fica em Belém (PA).
Fonte: Agência Faesp

Em dois anos, Brasil deixou de emitir mais de 400 bilhões de toneladas de gás carbônico, diz ministra

Nos últimos dois anos o Brasil reduziu em mais de 51% o nível de desmatamento em suas florestas, deixando de emitir no período cerca de 430 bilhões de toneladas de gás carbônico (CO2). A informação é da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em discurso nesta semana no Teatro Amazonas, durante a solenidade de lançamento do Centro de Excelência Ambiental da Petrobras na Amazônia.
Dentro da Semana do Meio Ambiente, a ministra destacou que a redução corresponde a 15% do volume de emissões que os países ricos - que respondem por 80% desses fatores que levam ao aquecimento global - teriam de reduzir as emissões de CO2 que levam ao aquecimento do planeta - teriam que reduzir.
Para que isto fosse possível, ainda de acordo com Marina Silva, foi necessária a implementação de um plano que envolve 13 ministérios e o apoio dos governos estaduais, da sociedade civil, Polícia Federal e Exército. "É uma contribuição muito grande e, para que obtivéssemos êxito, tivemos que desconstituir 1.500 empresas criminosas; tivemos que inibir 1.066 mil propriedades de grilagem; apreender 90 mil metros cúbicos de madeira e prender 500 pessoas envolvidas em crimes ambientais - inclusive 116 servidores do Ibama que faziam a vergonhosa tarefa de misturar o trigo com o joio", afirmou.
A ministra lembrou ainda que o Brasil possui um diferencial favorável à preservação do meio ambiente, quando comparada a sua matriz energética com a de outros países do mundo: "O Brasil tem 45% de sua matriz proveniente de energia limpa, enquanto os países ricos têm apenas 6% e outros paises em desenvolvimento, apenas 13%. Essa é uma vantagem diferencial fantástica".
Em 2013, acrescentou, o Brasil estará produzindo cerca de 30 bilhões de litros de etanol sem precisar agredir o meio ambiente, "porque tem 300 milhões de áreas agricultáveis, 51 milhões de terras em repouso, e para essa produção não teremos que derrubar árvores, utilizaremos apenas mais 3 milhões de hectares". Segundo a ministra, "isso significa que poderemos produzir biocombustíveis recuperando nascentes e áreas de preservação permanente e, ainda por cima, promovendo a inclusão social".
A ministra alertou, porém, que o país deve promover o desenvolvimento econômico, e crescer sem pressa ou agressão ao ecossistema: "A gente hoje sabe que o custo de não fazer direito é bem maior que o de fazer as coisas corretamente".